terça-feira, 8 de novembro de 2011

O que ensinar, a quem ensinar e como ensinar!


É sabido que a ampliação do conhecimento de um indivíduo pode ser conseguido a partir da exposição dele a novos conhecimentos e a criação de elos entre o que já se sabe e o que se pretende ensinar/aprender. Qualquer pessoa, a principio, pode aprender algo sem que necessariamente alguém lhe ensine. O contrário já não seria possível. Para que alguém ensine algo é necessário que o receptor queira aprender. Então a tarefa de ensinar está condicionada à disposição do educando para aprender o que intencionam lhe ensinar.

Os maiores conflitos começam a aparecer porque a pessoa que não tem certo conhecimento, na maioria dos casos, não consegue perceber uma utilidade prática daquilo para sua vida. Outro agravante é que o mundo moderno com toda a sua tecnologia exige e criou na mente dos jovens a ideia e a necessidade de resultados imediatos. Mas isso é porque se deixou de considerar etapas importantes para a formação intelectual do jovem na época em que teria sido mais fácil condicioná-lo à aprendizagem. Não querendo responsabilizar governo, educadores ou familiares pelo fracasso desses jovens, ou eles mesmos. Acreditamos que o sistema educacional brasileiro, historicamente, não se preocupa com a formação de trabalhadores intelectuais, mas sim práticos. Por isso, é que percebemos nas escolas uma preocupação com números, mesmo que esses números não condigam com a realidade intelectual dos alunos. Essa realidade tende a piorar porque há uma pressão de cima para baixo que até premia o professor e a escola que apresenta numericamente o maior percentual de alunos aprovados obrigando muitos professores a relegar ideologias e se adequarem ao que seus dirigentes parecem querer perpetuar. Uma escola em que todos tiram notas boas, mas que pouco se sabe.

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