quarta-feira, 21 de março de 2012

mais poemas


O Cinema da vida



O amor na minha vida faz com que



Cada

Imagem

Nascida num poema,                                             

Eternize

Minha pobre

Alma.



Divino

Amor!



Vivido

Intensamente em sonhos.

Deveras...

Almejados.



É assim que o quero



Amando cada vez mais. Por isso,



Resta-nos a

Esperança vazia

Apesar das nossas

Lutas vorazes e

Intensas.

De todas as que nos rodeiam

A alegria dissimulada dos personalistas

Deslumbra seus egos

E eternizam ferozes sentimentos







Cinema da vida II



Apesar da triste rotina contida                

Rege-se uma elegância glamourosa.

Almas depressivas como tantas outras

Uivam em silenciosa dor.



Minha vã imaginação,

Não haverá amanhã.

Mas almeja lograr a morte

Como uma alma desvairada.



Por isso cada imagem

Nascida num poema,

Eterniza minha pobre alma.



Oh! Divino Amor!

Vivido intensamente em sonhos.

Deveras... almejados.


terça-feira, 20 de março de 2012

Trecho do conto do dia de feira


(...) Como minhas preocupações haviam passado, eu observava, mas não me atentei ao acontecimento iminente. Entretanto, o que eu percebia era que ao passo que o animalzinho se afastava do tonel de lixo a corda que os ligavam ficava cada vez mais esticada, mas como não era muito curta levou um bom tempo até que ficasse completamente esticada, foi então que de repente, num solavanco mais forte para alcançar um bagaço de cana que se encontrava um pouco mais afastado, o tonel tombou.

Em sua queda, o tonel provocou um tremendo barulho. E como era de se esperar, o jegue se assustou e começou a correr, “e como corria o jeguinho”. E ao passo que corria, levava consigo o tonel.

Como a rua era estreita e de paralelepípedo, “o tonel”, em seu contato com o piso, fazia mais barulho ainda. E o jegue corria..., corria tanto que não podemos afirmar ao certo o que acontecia naquele momento. O certo é que corria, e quanto mais corria mais barulho o tonel fazia. E quanto mais barulho fazia mais o pequeno e assustado jegue corria.

A essa altura do acontecimento, praticamente todos na feira pararam para assistir àquela cena enquanto riam a valer, com poucas exceções além das crianças que corriam atrás do jegue e do tonel gritando em grande  alvoroço, o que contribuía para aumentar ainda mais a agonia do pobre animal que não podia nem sequer imaginar o que, nem porque aquilo corria atrás dele fazendo tanto barulho. Os cachorros, também assustados, corriam em fuga para todos os lados, latiam tão alto que pareciam estar gritando, de modo que todo aquele barulho assustava cada vez mais o jeguinho, que corria, corria e corria! Nessa trajetória, alguns carros foram amassados pelo tonel provocando o desespero de seus donos. E como o jegue correu! Correu até o tonel se desprender da corda que os ligavam. Mesmo assim, o pequeno animal continuou correndo de modo que ninguém sabe precisar onde nem quando foi que ele parou.

Depois que todo aquele barulho provocado pelo jegue e pelo tonel cessou, pudemos, então, ouvir os risos que se faziam na multidão, foi, então, quando outro barulho começou.

Algumas vozes agitadas na multidão indagavam:

– Quem é o dono do Jegue?

– De quem é aquele jegue?

Mas, ninguém respondia! Após essas perguntas, um silêncio, quase que total, se fez entre todos. A não ser, o barulho dos passos apressados da multidão que começava a se dispersar.

Enquanto isso, gritando bem alto, uma voz insistia em perguntar:

– QUEM É O DONO DAQUELE JEEEEEEGUE?

Em resposta, ouviu-se um silencio que permaneceu por alguns segundos!

E ninguém ousava abrir a boca para dizer outra coisa.
(...)

terça-feira, 13 de março de 2012

MAIS UM POEMINHA PRA VOCÊS


O poeta olha a cidade e a cidade é que lhe diz:

Erguem-se prédios onde antes reinavam florestas.

O verde das paredes se confunde

com o cinza que foge das chaminés

onde antes cantava o Sabiá

que não sabia que o seu canto iria acabar.

E agora o homem bicho

Comprimi-se em pequenos espaços

e arranca do seu semelhante

parte de sua vida para o seu acalanto.

É a guerra por um inútil canto

tão desnecessário quanto o pedaço de pão

que no lixo foi parar.

Este será chamado homem,

e o outro indigente

coitado, ... nem gente és!

E ao lado de um verde que outrora fora o verde

perde, então, a sua vez!

Ainda Devez...

terça-feira, 6 de março de 2012

Começando a escrever

Galéra, se vocês quiserem se tornar escritores precisam começar. Vejam como é muito fácil escrever um pequeno poema: 


É simples e começa assim



Você vê

Um pedaço de papel em branco!

E pensa

Huuummm!!! ... Que vontade de rabiscá-lo!

Ai que tentação!!!

Não vou resistir!

A dúvida ???...

Será que consigo escrever?

Vou tentar!

Se não conseguir, paciência!

Escreverei sobre o meu pensamento.

Parece difícil,

mas quem sabe se eu ir escrevendo

enquanto penso!

Vejam, já escrevi algumas palavras!!

Huumm! Não parecem interessantes.

Ah! Isso não é importante.

A simplicidade é significativa!!!

Pensando bem, ... cadê a poesia?

É, ... parece um poema!!!