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Enviadas: Quinta-feira, 24 de Maio de 2012 14:50
Assunto: Sobre a greve e o orgulho de ser Professor
Enviadas: Quinta-feira, 24 de Maio de 2012 14:50
Assunto: Sobre a greve e o orgulho de ser Professor
Ontem, na ALBA, os/as profesores/as deram uma grande demonstração de força e coragem. Na eminência do dia do pagamento do mês de maio, Jaques Wagner mais uma vez jogou o seu jogo sujo e lançou as suas cartaz: "voltem para as salas de aula que devolveremos seus salários sequestrados". Contava com a fome, as dívidas, a tensão e angústia de milhares de pais e mães de família que no momento se veem rodeados de preocupações devido a falta de remuneração. Ontem foi a vez de nós mostrarmos nosso jogo. Nossas pernas seguem firmes, nossos joelhos não se dobraram, não nos inclinamos para lamber as botas do carrasco.
Hoje, mais do que em qualquer outro momento, senti orgulho de ser professor. Comportei-me e vi meus/minhas colegas agindo como homens e mulheres livres. Que bonita aula estamos dando para nossos filhos, alunos e para todos os trabalhadores e trabalhadoras que nos observam. Não será com medidas autoritárias que esse governo nos desmoralizará. Não será com ameaças, não será com o terror financeiro e psicológico que nos obrigará a voltar para as salas de aula.
Chegamos longe demais para recuar derrotados. Se voltarmos para as salas de aula sem nada, levaremos muitos anos para nos recuperarmos de um abatimento que certamente atingirá a toda a categoria e sua crença na luta coletiva e organizada da classe trabalhadora. Voltaremos para sala de aula fragilizados e ainda menos dispostos a encarar o dia-a-dia cheio de problemas que vivemos em cada unidade de ensino. Não, este não será o caminho.
A vitória precisa ser nossa e para isso será preciso ainda mais força, coragem e ânimo para encarar os próximos dias, pois estes serão decisivos para o rumo de nossa greve. Com o corte do salário deste mês, o governo dará sua última cartada. Se a greve se alongar por mais um mês, o calendário letivo não será mais viável. Por isso o governo será obrigado a negociar com a categoria. Não há mais para onde ele correr.
Chegamos longe demais para recuar derrotados. Se voltarmos para as salas de aula sem nada, levaremos muitos anos para nos recuperarmos de um abatimento que certamente atingirá a toda a categoria e sua crença na luta coletiva e organizada da classe trabalhadora. Voltaremos para sala de aula fragilizados e ainda menos dispostos a encarar o dia-a-dia cheio de problemas que vivemos em cada unidade de ensino. Não, este não será o caminho.
A vitória precisa ser nossa e para isso será preciso ainda mais força, coragem e ânimo para encarar os próximos dias, pois estes serão decisivos para o rumo de nossa greve. Com o corte do salário deste mês, o governo dará sua última cartada. Se a greve se alongar por mais um mês, o calendário letivo não será mais viável. Por isso o governo será obrigado a negociar com a categoria. Não há mais para onde ele correr.