Num artigo meu intitulado Aulas de língua portuguesa: seleção de conteúdos, ideologia e métodos eu escrevi:
dentre todas as fontes de informação a que nós, professores, podemos recorrer par auxiliar nossos alunos, uma delas é, sem sombra de dúvidas, a noção de mundo do próprio aluno. É este que servirá de base para a construção e ou reconstrução do seu conhecimento. Tendo em vista o pensamento de Nóvoa (1995, p. 36) quando ele afirma que o saber dos professores - como qualquer outro tipo de saber de intervenção social - não existe antes de ser dito, devemos procurar conhecer nossos alunos e perceber a importância das suas experiências como fonte de informação para o trabalho docente e para a elaboração de práticas pedagógicas capazes de desenvolver seu interesse pela aprendizagem.
Era uma inquietação diante do mundo novo que se mostrava à minha frente. O interesse dos alunos era voltado para as novas tecnologias e a escola insistia em permanecer estática apresentando apenas aquele conhecimento canonizado com um certo desprezo pelo conhecimento que o aluno trazia de casa. Chegava até a dizer que se tratava de um povo sem cultura, quando na verdade não edxiste povo sem cultura. Como diz Magda Soares
Não há grupo social a que possa faltar cultura, já que este termo, em seu sentido antropológico, significa precisamente a maneira pela qual um grupo social se identifica como grupo, através dos comportamentos, valores, costumes, tradições, comuns e compartilhados. Negar a existência de cultura em determinado grupo é negar a existência do próprio grupo. (SOARES, 2002 p.14)
Agora, sinto que a escola procurará trilhar o caminho da valorização de todas as culturas do nosso país. Isso constitui um grande desafio porque estamos acostumados com um modelo de educação marcado pela unidirecionalidade que coloca o professor como emissor de mensagens fechadas e o aluno como um receptor passivo diante delas. (meu na monografia)
Podemos corroborar essa visão com a assertiva de Freire (2003, p.47), quando afirma que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. Ensinar exige criatividade, criticidade e respeito à autonomia do aluno, e, consequentemente à sua bagagem cultural.
Agora, num curso para professores, um dos módulos apresenta indícios de que a escola está disposta a lançar mão do conhecimento trazido de casa ou de experiêcias vividas pelos nossos aluno como ponto de partida para ajudá-los na reconstrução do seu conhecimento. Salve a escola, atrasada, mas reconhece que todo saber emana do povo e deve ser vivido e compartilhado com po povo.
dentre todas as fontes de informação a que nós, professores, podemos recorrer par auxiliar nossos alunos, uma delas é, sem sombra de dúvidas, a noção de mundo do próprio aluno. É este que servirá de base para a construção e ou reconstrução do seu conhecimento. Tendo em vista o pensamento de Nóvoa (1995, p. 36) quando ele afirma que o saber dos professores - como qualquer outro tipo de saber de intervenção social - não existe antes de ser dito, devemos procurar conhecer nossos alunos e perceber a importância das suas experiências como fonte de informação para o trabalho docente e para a elaboração de práticas pedagógicas capazes de desenvolver seu interesse pela aprendizagem.
Era uma inquietação diante do mundo novo que se mostrava à minha frente. O interesse dos alunos era voltado para as novas tecnologias e a escola insistia em permanecer estática apresentando apenas aquele conhecimento canonizado com um certo desprezo pelo conhecimento que o aluno trazia de casa. Chegava até a dizer que se tratava de um povo sem cultura, quando na verdade não edxiste povo sem cultura. Como diz Magda Soares
Não há grupo social a que possa faltar cultura, já que este termo, em seu sentido antropológico, significa precisamente a maneira pela qual um grupo social se identifica como grupo, através dos comportamentos, valores, costumes, tradições, comuns e compartilhados. Negar a existência de cultura em determinado grupo é negar a existência do próprio grupo. (SOARES, 2002 p.14)
Agora, sinto que a escola procurará trilhar o caminho da valorização de todas as culturas do nosso país. Isso constitui um grande desafio porque estamos acostumados com um modelo de educação marcado pela unidirecionalidade que coloca o professor como emissor de mensagens fechadas e o aluno como um receptor passivo diante delas. (meu na monografia)
Podemos corroborar essa visão com a assertiva de Freire (2003, p.47), quando afirma que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. Ensinar exige criatividade, criticidade e respeito à autonomia do aluno, e, consequentemente à sua bagagem cultural.
Agora, num curso para professores, um dos módulos apresenta indícios de que a escola está disposta a lançar mão do conhecimento trazido de casa ou de experiêcias vividas pelos nossos aluno como ponto de partida para ajudá-los na reconstrução do seu conhecimento. Salve a escola, atrasada, mas reconhece que todo saber emana do povo e deve ser vivido e compartilhado com po povo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente à vontade, apenas seja sincero!