Esta aí o meu sétimo livro que vem a público, Contos caatingueiros. O livro trás quatro contos de acontecimentos com moradores
da Caatinga que através de seus costumes de contar estórias ao pé do fogão
perpetuam suas lendas, crenças e tradições. São contos relativamente curtos
recheados de humor, mistério e tradições: O caipira e a caipora, Valentin
voltando da festa - depois da morte do compadre Vardemá, Conto dum dia de feira
e Mistério no Morro da Tapera. Escritos em linguagem simples apropriada para
todos os públicos, com indicação infanto-juvenil.
sábado, 4 de maio de 2013
domingo, 28 de abril de 2013
O Sexto - Aulas de língua portuguesa
O objetivo deste livro é apresentar uma análise reflexiva que possa contribuir com a decisão do professor de língua portuguesa no que diz respeito à escolha e abordagem do conteúdo na sua prática docente; à ideologia a ser trabalhada na sala de aula e à seleção do Livro Didático a adotar. Isso se faz necessário porque ele se vê diante de uma problemática advinda do contexto social em que atua, causando-lhe dúvidas sobre os conteúdos a serem trabalhados em sala de aula. Essa problemática consiste na questão: nas aulas de língua portuguesa, o que ensinar; por que ensinar e como ensinar? Para atingir esses objetivos, partimos da reflexão sobre como anda o ensino de língua portuguesa na região sudoeste da Bahia, que não deve ser diferente das demais escolas brasileiras e a posição da escola frente ao ensino da língua materna. Prosseguimos com uma análise dos PCN sobre o ensino dessa língua, tecemos comentário sobre o objeto de ensino da disciplina e passamos a apresentar a visão de alguns teóricos sobre esse objeto de ensino. Nesse particular, visamos a analisar conceitos e aplicabilidades da linguagem. Após essa discussão, apresentamos uma análise do livro didático de Língua Portuguesa adotado pelo Colégio Estadual Isaias Alves, uma escola pública localizada na cidade de Poções, Bahia. Essa análise busca verificar se a metodologia proposta pelo livro contempla as diferenças sociais, e culturais do educando, proporcionando-lhe um aprendizado satisfatório. A partir desse levantamento acreditamos que o (a) professor(a) de língua portuguesa encontrará elementos que possam ajudá-lo (la) a decidir sobre a escolha dos conteúdos (o que ensinar), do método (como ensinar) e dos objetivos (para que ensinar), a fim de desenvolver um bom trabalho com seus educandos.
quinta-feira, 25 de abril de 2013
O quinto chegou, e vem mais por aí!
Como já dito em outro livro que
publiquei, desde criança carrego comigo o sonho de ser poeta. Mas a minha
humildade não me deixava dizê-lo nem me considerar como tal. Sempre gostei de
ler e de escrever, mas as adversidades não deixaram que a minha vida tivesse o
rumo que, agora, me parece predestinado. Atrapalharam-me um pouco, confesso.
Contudo, não foram suficientes para sufocar essa minha vontade. Depois de
tantas tentativas, juntando um pedacinho daqui, outro dali, consegui organizar o
primeiro livro que chamei de “todos nós somos poetas”. Mas ainda estava longe
de ver o meu sonho concretizado. Assim eu pensava depois de ser desiludido
pelas editoras que contatei. Mas estava enganado. Eu já era poeta há muito
tempo. E nele eu digo que ser poeta é, antes de tudo, ser capaz de perceber a
sensibilidade do outro. Essa sensibilidade, às vezes é expressa através de
simplicidades cotidianas que as pessoas ditas "normais" chamariam
de loucura. É verdade, me parece que todo poeta é, também, meio
louco, pois é através da loucura que se percebe que o ser normal carrega
consigo a paranoia de querer ser normal diante de tudo e ser visto como uma
pessoa quase que perfeita. Entretanto, todos nós sabemos que os “eus” que se
apresentam diante do outro se veste com uma fantasia ou armadura disfarçando,
ou não permitindo ser visto como verdadeiramente é. Em muitos casos, fingindo
ser outra pessoa. Neste novo livro, eu apresento, em forma de romance biográfico,
a minha vida nua e crua, como ela foi e como ela tem sido. Narro passagens de
histórias de vida que se entrecruzaram através das dificuldades ajudando ou
atrapalhando a minha sobrevivência. Bem, é melhor parar por aqui e deixar que o
livro conte o resto.
Luiz Vicente
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Agora são quatro
Desde criança carrego comigo o sonho de ser poeta. Mas nunca pensei que o fosse! Sempre gostei de ler e de escrever, mas as adversidades da vida me atrapalharam um pouco. Contudo, parece que não foram suficiente para sufocar a minha vontade. Pois, no
primeiro livro que publiquei, “todos nós somos poetas”, vi meu sonho ser
concretizado. E lá eu digo que ser poeta é, antes de tudo, ser capaz de
perceber a sensibilidade do outro. Essa sensibilidade, às vezes é expressa
através de simplicidades que as pessoas ditas "normais" chamariam de loucura. É verdade, o poeta é também meio louco, pois é através da loucura
que se percebe que o ser normal carrega consigo a paranoia de querer ser normal
e perfeito. Neste novo livro apresento poemas que do ponto de vista do ser normal,
são classificados como sendo “Ensaios para uma loucura”, ou simplesmente
paixões. Acredito que vocês vão gostar.
domingo, 21 de abril de 2013
Agora já são tres!
Galera, agora já tenho três livros publicados. Eles aparecem aí do lado. Cliquem no livro e vejam como meus livros estão sendo publicados. Ah, aproveitem leiam as 10 primeiras páginas e comentem. Tem um que já está na 2ª edição todo revisado com nova diagramação. Quem leu a primeira edição pode deixar um recado maior sobre ele. obrigado! Se preferirem, acessem o site e vejam o meu perfil lá.
https://www.clubedeautores.com.br/authors/87145
https://www.clubedeautores.com.br/authors/87145
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Novo livro
Obá, outro livro meu disponível aos leitores!
curiosos podem vê-lo ou compra-lo em:
https://www.clubedeautores.com.br/authors/87145
Dá uma passadinha lá e deixe um comentário!
curiosos podem vê-lo ou compra-lo em:
https://www.clubedeautores.com.br/authors/87145
Dá uma passadinha lá e deixe um comentário!
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Ajudem um poeta a publicar um livro!
Olá, publiquei alguns poemas. Eles podem ser lidos em: http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=138625
Acesse, leia-os e se gostar comente-os! Os comentários ajudarão a publicação do livro. Obrigado!
Acesse, leia-os e se gostar comente-os! Os comentários ajudarão a publicação do livro. Obrigado!
terça-feira, 9 de abril de 2013
Esse cara sou eu
Fazer o que não gosto para os outros gostarem de
mim, vai me provocar um imenso vazio...
Para preencher esse vazio, talvez eu comece a sair
com “amigos”, beber com eles para fazer parte da turma, sorrir para eles e com
eles, tirar fotos sorrindo, postar no facebook, ler comentários sem fundamentos.
Ver muitos kkkkks, huahuas. Mas quando eu voltar para casa, deitar a minha cabeça no
travesseiro e o efeito do álcool passar, o vazio será maior ainda. Vou olhar no
espelho, ver esse cara que tem o meu nome, e perguntar: quem será esse cara?...
Esse cara, não sou eu! Pois o meu próprio eu, não se
mostra do jeito que os “amigos” gostariam de ver. Mas esse eu verdadeiro é o eu
que me faz verdadeiramente feliz.
Perdoem-me pela sinceridade!
segunda-feira, 8 de abril de 2013
O fim de uma história
A brincadeira de quem foi à feira perdeu a cadeira.
Quando homem o trabalho me forçava a de pé ficar
Era a história de que para comer tem que trabalhar
O tempo passou e a velhice chegou
E implorava por um lugar no sofá
Sempre jogado de cá para lá, procurando um lugar p’ra
descansar...
Os que cuidavam só queriam explorar
E a vida
terminou por passar
Agora estou deitado,.. a descansar.
No lugar onde ninguém quer estar!!!
Mas que por fim, todos vão alcançar.
sábado, 6 de abril de 2013
Enigmática poesia urbana
O
que se passa nessa cidade
Na
mente dos amantes
Nas
mãos dos andarilhos
No
coração dos comerciantes
Nos
pés dos poetas
Nas
noites em branco
Nos
dias sonolentos
Nos
hospitais abandonados
Nos
clubes lotados
Nas
celas vazias
No
gozo, na “felizcidade”
Cheias
de ávaras fantasias
O
que se passa na mente do louco
Que
vive torto com tão pouco
O
que se passa na sua mente
Homem
de mente, que mente
O
que se passa na mente da vida que passa...
Que
passa, ... que passa....
E
se vai...
domingo, 31 de março de 2013
cuidaddo para não tomar um tiro em 1º de abril
JULGAMENTO
DA VELHINHA
Juiz: Qual sua idade?
Velhinha: Tenho 86 anos.
Juiz: A senhora pode nos dizer com suas próprias palavras o que lhe aconteceu no dia 1º de abril do ano passado???
Velhinha: Claro, doutor. Eu estava sentada no balanço de minha varanda, num fim-de-tarde suave de outono, quando um jovem sorrateiramente senta-se ao meu lado.
Juiz: Você o conhecia?
Velhinha: Não, mas ele foi muito amigável...
Juiz: O que aconteceu depois?
Velhinha: Depois de um bate-papo delicioso, ele começou a acariciar minha coxa.
Juiz: A senhora o deteve?
Velhinha: Não.
Juiz: Por que não?
Velhinha: Foi agradável. Ninguém nunca mais havia feito isto comigo desde que meu Ariovaldo faleceu, há 30 anos.
Juiz: O que aconteceu depois?
Velhinha: Acredito que pelo fato de não tê-lo detido, ele começou a acariciar meus seios.
Juiz: A senhora o deteve então?
Velhinha: Mas claro que não, doutor...
Juiz: Por que não?
Velhinha: Porque, Meritíssimo, ele me fez sentir viva e excitada. Não me sentia assim há anos!
Juiz: O que aconteceu depois?
Velhinha: Ora Sr. Juiz, o que poderia uma mulher de verdade, ardendo em chamas, já de noitinha, diante de um jovem ávido por amor? Estávamos à sós, e abrindo as pernas suavemente, disse-lhe: Me possua, rapaz!
Juiz: E ele a possuiu?
Velhinha: Não. Ele gritou: 1º de abriiiiiiiiiiiiiiiiillllllll!
Juiz: Qual sua idade?
Velhinha: Tenho 86 anos.
Juiz: A senhora pode nos dizer com suas próprias palavras o que lhe aconteceu no dia 1º de abril do ano passado???
Velhinha: Claro, doutor. Eu estava sentada no balanço de minha varanda, num fim-de-tarde suave de outono, quando um jovem sorrateiramente senta-se ao meu lado.
Juiz: Você o conhecia?
Velhinha: Não, mas ele foi muito amigável...
Juiz: O que aconteceu depois?
Velhinha: Depois de um bate-papo delicioso, ele começou a acariciar minha coxa.
Juiz: A senhora o deteve?
Velhinha: Não.
Juiz: Por que não?
Velhinha: Foi agradável. Ninguém nunca mais havia feito isto comigo desde que meu Ariovaldo faleceu, há 30 anos.
Juiz: O que aconteceu depois?
Velhinha: Acredito que pelo fato de não tê-lo detido, ele começou a acariciar meus seios.
Juiz: A senhora o deteve então?
Velhinha: Mas claro que não, doutor...
Juiz: Por que não?
Velhinha: Porque, Meritíssimo, ele me fez sentir viva e excitada. Não me sentia assim há anos!
Juiz: O que aconteceu depois?
Velhinha: Ora Sr. Juiz, o que poderia uma mulher de verdade, ardendo em chamas, já de noitinha, diante de um jovem ávido por amor? Estávamos à sós, e abrindo as pernas suavemente, disse-lhe: Me possua, rapaz!
Juiz: E ele a possuiu?
Velhinha: Não. Ele gritou: 1º de abriiiiiiiiiiiiiiiiillllllll!
Juiz:
e a senhora?
Velhinha:
Dei um tiro no filho da........................
(não sei quem é o autor)
sábado, 23 de março de 2013
Relacionamento ruindo
O meu relacionamento não anda muito bem
Às vezes ele chama, eu não vejo.
Tenta com mensagens, e é a mesma coisa, passa despercebido.
Deixei-o de lado. Estou cansado da sua companhia.Quando ele apareceu na minha vida, pensei que não poderia mais viver sem ele.
Levava-o comigo aonde quer que eu fosse. Agora, saio nem me lembro
de que ele existe.
Quando ele insiste em me acompanhar, desço do carro e o deixo
lá de “bobera”.
Em casa, não me importo se ele fica na cama, no sofá ou no
chão.
Na escola, não podemos conversar. No trabalho, pior ainda.
Mas naquelas horas de necessidade,
a gente se entende muito bem.
Aí sim, não abro mão dele!
Pois para mim, é só para isso que ele serve.a gente se entende muito bem.
Aí sim, não abro mão dele!
Eu vivia muito bem até ele aparecer
Mas agora preciso dele em certos momentos,
mas ele não é tudo na minha vida.
É, acho que ainda posso viver sem um celular.
Mas agora preciso dele em certos momentos,
mas ele não é tudo na minha vida.
É, acho que ainda posso viver sem um celular.
Volta às aulas urgente
ATENÇÃO ALUNOS DO CEIA. AS AULAS ACONTECERÃO NORMALMENTE NESTA SEGUNDA-FEIRA (25). A C.R.E CONSTRUTORA, EMPRESA ENVIADA PELA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO, INFORMOU QUE A PLANILHA DA REFORMA FEITA PELA DIREC 20, CONTINHA ERROS QUE IMPOSSIBILITARIAM O INICIO DA OBRA.
POR ISSO, SOLICITARAM O ADIAMENTO DO INICIO DA REFORMA, PARA SANAR OS PROBLEMAS JUNTO AO SETOR DE REDE FISICA DA DIREC.
PROXIMA SEGUNDA-FEIRA (25) PORTANTO, AULA NORMAL EM TODOS OS TURNOS
POR ISSO, SOLICITARAM O ADIAMENTO DO INICIO DA REFORMA, PARA SANAR OS PROBLEMAS JUNTO AO SETOR DE REDE FISICA DA DIREC.
PROXIMA SEGUNDA-FEIRA (25) PORTANTO, AULA NORMAL EM TODOS OS TURNOS
domingo, 17 de março de 2013
ler, divertir-se e aprender
Galera, visto que pouquíssimas pessoas gostam de estudar a língua portuguesa, uma maneira prática e divertida de se aprender um pouco seria ler o livro: “Emília no País da Gramática”, de Monteiro Lobato, ali, ele relata, com extremo bom humor e competência, os fenômenos de
variação e mudança inerentes às línguas humanas. Quase sempre usando Emília
como a voz da insubordinação contra os preconceitos linguísticos, Lobato
delicia-nos com inúmeras passagens que nos ajuda a entender os fenômenos linguísticos.
O livro pode ser encontrado gratuitamente em PDF, é só pesquisar no google.
Boa leitura e diversão!
O livro pode ser encontrado gratuitamente em PDF, é só pesquisar no google.
Boa leitura e diversão!
segunda-feira, 11 de março de 2013
Caro Eugenio, seu poema esrtá guardado. Depois de publicado nunca mais será esquecido.
Rotularam-me de mulher melancia, melão, pera, fruta-pão, jaca e samambaia,
Só porque eu sou gostosa e bonita!
No registro de nascimento colocaram: cor branca, negra, mulata, parda, índia, morena e cafuza.
Fui mulher capacho
Escolhiam o meu macho!
Suprimiram o meu êxtase
Era uma mulher sem sapato!
Mulher escrava
Mulher costureira
Mulher bordadeira
Mulher rendeira
Mulher prendada!
Meus seios eram só para amamentar!
Minha barriga para emprenhar!
Minha cabeça só para carregar o cabelo!
Minha casa chamava-se orfanato
Meus olhos, de vistas baixas, só para o meu “sinhô”
Educada para um homem só!
Não conhecia o amor!
Letramento, só o abc, para quê?
Mulher que carregava o saco e cana!
Mas era uma mulher banana!
Caverna de paixões!
Labirinto de Saudade!
Refúgio de horizontes!
Expurgos dos algozes!
Tocada igual a uma boiada...
Uma anta, igual ao rinoceronte...
Deram-me uma pílula,
Cortaram e estrangularam minhas trompas!
Mulher do DIO e do DIA seguinte...
Fizeram uma camisinha,
Maior que a calcinha!
Disseram-me que podia votar!
Votei sempre no homem!
Mulher de todos os homens!
O casamento durava para sempre...
Só podia trabalhar
Na escola de Sinhá!
Já carreguei e defendi muita bandeira
Desabafo de mulher rebelde sem “eira”!
Hoje sou Mulher de todas as cores!
Mulher das estrelas!
Mulher do Sol!
Mulher das constelações!
Acordei de um pesadelo!
Sou Mulher de um Mundo inteiro!!!
Quando quero, sou mãe,
Quando mãe, sou avó.
Eu escolho o meu homem,
No quarto, o suspiro do meu êxtase,
No riacho do prazer, mato minha fome e sede!!!
Meu sexo tem tudo de bom e do melhor... deixei de ser frágil.
No silêncio dos meus tímpanos, rasgando a saudade:
De mulher “sonhadeira”
Mulher feminista!
Somos fiscalizadas e cobradas por nós mesmas...
Estar sempre em forma, sem estrias, depiladas, sorridentes, cheirosas e com unhas feitas.
Sem falar no currículo impecável, recheado de mestrados, doutorados e especializações. Viramos “ super mulheres”, continuamos a ganhar menos do que eles!!!
Mas, somos Mulher família!!!
Mulher independente!
Mulher trabalhadeira!
Mulher companheira!
Mulher livre!!!
Mulher professora!
Mulher eleitora!!!
Mulher política!!!!!
Mulher vereadora!
Mulher prefeita!
Mulher deputada!
Mulher governadora!
Mulher senadora!
Mulher Presidente!!!!
Mulher Inteligente!!!
Não quero para mim um dia só,
Quero o ano inteiro para que do homem tenhamos dó!!!!!
Eugenio de Abreu
Rotularam-me de mulher melancia, melão, pera, fruta-pão, jaca e samambaia,
Só porque eu sou gostosa e bonita!
No registro de nascimento colocaram: cor branca, negra, mulata, parda, índia, morena e cafuza.
Fui mulher capacho
Escolhiam o meu macho!
Suprimiram o meu êxtase
Era uma mulher sem sapato!
Mulher escrava
Mulher costureira
Mulher bordadeira
Mulher rendeira
Mulher prendada!
Meus seios eram só para amamentar!
Minha barriga para emprenhar!
Minha cabeça só para carregar o cabelo!
Minha casa chamava-se orfanato
Meus olhos, de vistas baixas, só para o meu “sinhô”
Educada para um homem só!
Não conhecia o amor!
Letramento, só o abc, para quê?
Mulher que carregava o saco e cana!
Mas era uma mulher banana!
Caverna de paixões!
Labirinto de Saudade!
Refúgio de horizontes!
Expurgos dos algozes!
Tocada igual a uma boiada...
Uma anta, igual ao rinoceronte...
Deram-me uma pílula,
Cortaram e estrangularam minhas trompas!
Mulher do DIO e do DIA seguinte...
Fizeram uma camisinha,
Maior que a calcinha!
Disseram-me que podia votar!
Votei sempre no homem!
Mulher de todos os homens!
O casamento durava para sempre...
Só podia trabalhar
Na escola de Sinhá!
Já carreguei e defendi muita bandeira
Desabafo de mulher rebelde sem “eira”!
Hoje sou Mulher de todas as cores!
Mulher das estrelas!
Mulher do Sol!
Mulher das constelações!
Acordei de um pesadelo!
Sou Mulher de um Mundo inteiro!!!
Quando quero, sou mãe,
Quando mãe, sou avó.
Eu escolho o meu homem,
No quarto, o suspiro do meu êxtase,
No riacho do prazer, mato minha fome e sede!!!
Meu sexo tem tudo de bom e do melhor... deixei de ser frágil.
No silêncio dos meus tímpanos, rasgando a saudade:
De mulher “sonhadeira”
Mulher feminista!
Somos fiscalizadas e cobradas por nós mesmas...
Estar sempre em forma, sem estrias, depiladas, sorridentes, cheirosas e com unhas feitas.
Sem falar no currículo impecável, recheado de mestrados, doutorados e especializações. Viramos “ super mulheres”, continuamos a ganhar menos do que eles!!!
Mas, somos Mulher família!!!
Mulher independente!
Mulher trabalhadeira!
Mulher companheira!
Mulher livre!!!
Mulher professora!
Mulher eleitora!!!
Mulher política!!!!!
Mulher vereadora!
Mulher prefeita!
Mulher deputada!
Mulher governadora!
Mulher senadora!
Mulher Presidente!!!!
Mulher Inteligente!!!
Não quero para mim um dia só,
Quero o ano inteiro para que do homem tenhamos dó!!!!!
Eugenio de Abreu
quinta-feira, 7 de março de 2013
Num artigo meu intitulado Aulas de língua portuguesa: seleção de conteúdos, ideologia e métodos eu escrevi:
dentre todas as fontes de informação a que nós, professores, podemos recorrer par auxiliar nossos alunos, uma delas é, sem sombra de dúvidas, a noção de mundo do próprio aluno. É este que servirá de base para a construção e ou reconstrução do seu conhecimento. Tendo em vista o pensamento de Nóvoa (1995, p. 36) quando ele afirma que o saber dos professores - como qualquer outro tipo de saber de intervenção social - não existe antes de ser dito, devemos procurar conhecer nossos alunos e perceber a importância das suas experiências como fonte de informação para o trabalho docente e para a elaboração de práticas pedagógicas capazes de desenvolver seu interesse pela aprendizagem.
Era uma inquietação diante do mundo novo que se mostrava à minha frente. O interesse dos alunos era voltado para as novas tecnologias e a escola insistia em permanecer estática apresentando apenas aquele conhecimento canonizado com um certo desprezo pelo conhecimento que o aluno trazia de casa. Chegava até a dizer que se tratava de um povo sem cultura, quando na verdade não edxiste povo sem cultura. Como diz Magda Soares
Não há grupo social a que possa faltar cultura, já que este termo, em seu sentido antropológico, significa precisamente a maneira pela qual um grupo social se identifica como grupo, através dos comportamentos, valores, costumes, tradições, comuns e compartilhados. Negar a existência de cultura em determinado grupo é negar a existência do próprio grupo. (SOARES, 2002 p.14)
Agora, sinto que a escola procurará trilhar o caminho da valorização de todas as culturas do nosso país. Isso constitui um grande desafio porque estamos acostumados com um modelo de educação marcado pela unidirecionalidade que coloca o professor como emissor de mensagens fechadas e o aluno como um receptor passivo diante delas. (meu na monografia)
Podemos corroborar essa visão com a assertiva de Freire (2003, p.47), quando afirma que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. Ensinar exige criatividade, criticidade e respeito à autonomia do aluno, e, consequentemente à sua bagagem cultural.
Agora, num curso para professores, um dos módulos apresenta indícios de que a escola está disposta a lançar mão do conhecimento trazido de casa ou de experiêcias vividas pelos nossos aluno como ponto de partida para ajudá-los na reconstrução do seu conhecimento. Salve a escola, atrasada, mas reconhece que todo saber emana do povo e deve ser vivido e compartilhado com po povo.
dentre todas as fontes de informação a que nós, professores, podemos recorrer par auxiliar nossos alunos, uma delas é, sem sombra de dúvidas, a noção de mundo do próprio aluno. É este que servirá de base para a construção e ou reconstrução do seu conhecimento. Tendo em vista o pensamento de Nóvoa (1995, p. 36) quando ele afirma que o saber dos professores - como qualquer outro tipo de saber de intervenção social - não existe antes de ser dito, devemos procurar conhecer nossos alunos e perceber a importância das suas experiências como fonte de informação para o trabalho docente e para a elaboração de práticas pedagógicas capazes de desenvolver seu interesse pela aprendizagem.
Era uma inquietação diante do mundo novo que se mostrava à minha frente. O interesse dos alunos era voltado para as novas tecnologias e a escola insistia em permanecer estática apresentando apenas aquele conhecimento canonizado com um certo desprezo pelo conhecimento que o aluno trazia de casa. Chegava até a dizer que se tratava de um povo sem cultura, quando na verdade não edxiste povo sem cultura. Como diz Magda Soares
Não há grupo social a que possa faltar cultura, já que este termo, em seu sentido antropológico, significa precisamente a maneira pela qual um grupo social se identifica como grupo, através dos comportamentos, valores, costumes, tradições, comuns e compartilhados. Negar a existência de cultura em determinado grupo é negar a existência do próprio grupo. (SOARES, 2002 p.14)
Agora, sinto que a escola procurará trilhar o caminho da valorização de todas as culturas do nosso país. Isso constitui um grande desafio porque estamos acostumados com um modelo de educação marcado pela unidirecionalidade que coloca o professor como emissor de mensagens fechadas e o aluno como um receptor passivo diante delas. (meu na monografia)
Podemos corroborar essa visão com a assertiva de Freire (2003, p.47), quando afirma que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. Ensinar exige criatividade, criticidade e respeito à autonomia do aluno, e, consequentemente à sua bagagem cultural.
Agora, num curso para professores, um dos módulos apresenta indícios de que a escola está disposta a lançar mão do conhecimento trazido de casa ou de experiêcias vividas pelos nossos aluno como ponto de partida para ajudá-los na reconstrução do seu conhecimento. Salve a escola, atrasada, mas reconhece que todo saber emana do povo e deve ser vivido e compartilhado com po povo.
sábado, 2 de março de 2013
Bullying através de Elogios
Elogiar algo ou alguem
pode ser construtivo. No entanto, observa-se que este ato tem sido usado por
alguns “Gestores” como método pra criticar outrem. Por exemplo, numa dada
reunião de trabalho ou outro caso qualquer, o chefe elogia uma pessoa ao ponto
de alguém do grupo se sentir inferiorizado. Isso é feito de proposito, ou então
aquele chefe é muito ingênuo – o que seria mais difícil de acreditar. De qualquer
forma, esse chefe se mostra despreparado para o cargo pois, se ele realmente
quer elogiar alguem do seu grupo esse elogio deve ser feito em particular da
mesma forma que deve ser feita a advertencia, caso contrário, ele estará
exaltando alguém para que outro se sinta rebaixado. Pior do que isso é quando o
chefe critica um e elogia o outro na presença do grupo. Isso pode ser
considerado assédio moral que é previsto na constituição brasileira como
passivel de pena.
.
De maneira clara e objetiva a Constituição Federal e o Código
Civil Brasileiro mostram que isso é um ato ilícito e como a vítima de assédio moral pode processar
aquele que lhe causar um dano moral e material.
A Constituição Federal diz:
Art. 196 - A saúde é
direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem 'a redução do risco de doença e de outros agravos e ao
acesso universal e igualitário 'as ações e serviços para a sua promoção,
proteção e recuperação.
O artigo citado fala
sobre a saúde em toda a sua plenitude pois a Carta Magna diz que:
Art. 186 – Aquele que,
por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e
causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187 – Também
comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede
manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé
ou pelos bons costumes.
A Constituição Federal
Brasileira também reza em seu artigo 1º como seu fundamento entre outras
considerações a dignidade da pessoa humana e expressa assim:
Art. 1º - A República
Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados, dos
Municípios e do Distrito Federal, constitue-se em Estado Democrático de Direito
e tem como fundamentos:
[...]
III – A dignidade da
pessoa humana;
E o Código Civil Brasileiro
reza por sua vez que:
Art.43 – As pessoas
jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos de
seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito
regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou
dolo.
Significa dizer que a
pessoa assediada tem o direito de ser indenizada por danos moral e material,
por esse tipo de violência no ambiente de trabalho.
De acordo ainda com a
Constituição Federal em seu artigo 5º, inciso X, está assegurada a reparação a
ofensa ao patrimônio moral da pessoa, como diz o referido artigo.
X – São invioláveis a
intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado a
indenização pelo dano material e moral decorrente de sua violação;
Ainda segundo o Código
Civil Brasileiro em seu artigo 927, está previsto o dano moral e material ao
assediado agredido pelo assediador, seja ele o dono da empresa, o seu chefe ou
superior hierárquico que lhe causou assédio moral assim descriminado:
Art. 927 – Aquele que,
por ato ilícito [arts. 186 e 187], causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.
Parágrafo Único –
Haverá a obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos
especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor
do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
Segundo a Cartilha
Informativa sobre assédio moral preparada por Wagner Advogados Associados,
"as perdas pela vítima podem gerar perdas de caráter moral e material
surgindo o direito a indenização. Em muitos casos, a vítima acaba por pedir
demissão, ou, no caso de servidor público, exoneração, abandona o emprego ou o
cargo, o que deve ser indenizado".
De acordo como eles
"a indenização por danos materiais pode abranger:
• Os danos emergentes
(o que a vítima efetivamente perdeu como no caso do servidor que fica doente em
função do assédio, tendo gastos com tratamento médico e medicamentos); e
• Os lucros cessantes
(o que a vítima deixou de ganhar, como no caso do servidor que pediu exoneração
porque foi assediado, deixando assim de receber seus vencimentos.
• Sobre o assunto,
complementa: "Além disso, pode haver indenização por dano moral, relativo
ao dano psicológico que a vítima suportou em virtude do assédio moral. Esse
direito consta do artigo 186 no novo Código Civil Brasileiro", como já mencionado acima.
Portanto, vemos que a
legislação constitucional e a legislação ordinária, ou seja, a Constituição
Federal e o Código Civil Brasileiro possuem instrumentos para se punir aquele
que praticar assédio moral contra trabalhador subordinado.
Há, também, na
Consolidação das Leis do Trabalho um artigo que obriga o dono da empresa a
mantê-la funcionando de maneira que se respeitem os direitos dos trabalhadores
em relação a sua integridade física e moral, sendo ele o principal responsável
pelo que vier a ocorrer na referida repartição. Afirma textualmente o Artigo
483 da Consolidação das Leis do Trabalho [CLT]
Art. 483 - O empregado
poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:
a) forem exigidos
serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons
costumes, ou alheios ao contrato;
b) for tratado pelo
empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo;
c) correr perigo manifesto
de mal considerável;
d) não cumprir o
empregador as obrigações do contrato;
e) praticar o
empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo
da honra e boa fama;
f) o empregador ou seus
prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria
ou de outrem;
g) [o empregador
reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar
sensivelmente a importância dos salários.
O projeto de lei
4591/2001 que acrescenta ao art. 117 do Regime Jurídico Único – Lei 8112/90
(estatuto dos servidores federais), conduta punitiva de quem assedia moralmente
inferior hierárquico define o assédio moral assim:
"§ 1º Para fins do
disposto neste artigo considera-se assédio moral todo tipo de ação, gesto ou
palavra que atinja, pela repetição, a auto-estima e a segurança de um
indivíduo, fazendo-o duvidar de si e de sua competência, implicando em dano ao
ambiente de trabalho, à evolução profissional ou à estabilidade física,
emocional e funcional do servidor incluindo, dentre outras: marcar tarefas com
prazos impossíveis; passar alguém de uma área de responsabilidade para funções
triviais; tomar crédito de idéias de outros; ignorar ou excluir um servidor só
se dirigindo a ele através de terceiros; sonegar informações necessárias à
elaboração de trabalhos de forma insistente; espalhar rumores maliciosos;
criticar com persistência; segregar fisicamente o servidor, confinando-o em
local inadequado, isolado ou insalubre; subestimar esforços".
Em relação ao Código
Penal Brasileiro, já existe um artigo punindo tal prática, o artigo 146-A,
constituindo crime a prática de assédio moral nas dependências de repartições
federais, estaduais, municipais, empresas públicas, autarquias, e fundações,
inclusive abrangendo os Três Poderes da União.
Referências:
BRASIL. Constituição, 1988. Constituição
da República Federativa do Brasil. Disponível
em:
CAVALCANTI, Roberto
Jorge Ramalho: em http://www.webartigos.com/artigos/o-assedio-moral-na-legislacao-constitucional-civel-e-trabalhista/29477/
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
A fuga do senso comum vista como virtude
Caros
colegas, saudações!
Quando
criei este blog, a minha intenção era expor alguns pensamentos meus e disponibilizar
um meio para que meus alunos, também, pudessem menifestar suas criticas sem o
medo de ser reprimido pelo seu interlocutor. Depois surgiu a ideia de, através
dele, também dispónibilizar conteúdos usados em minhas aulas. E assim, mesmo dentro
das limitações peculiares, o blog se desenvolveu um pouquinho.
Agora,
para que ele continue sendo desenvolvido, espero que os internautas que o acessarem,
mesmo que por acidente, deixem um recadinho qualquer a fim de que possa despertar
o meu pensamento para tal necessidade. Pois são as discussões adversas que
fazem o homem desenvolver o seu pensamento. Assim como o grande pensador Sócrates
costumava fazer, ele pressupunha princípios
que não eram nunca explicados por ele mesmo: Sócrates não se limitava a propor implicitamente
a seus interlocutores o princípio da prioridade de definições, mas ele supunha
também uma concepção de virtude distante do senso comum. E os pressupostos da argumentação socrática
diz que: as coisas tem uma essência (eidos)
e segundo a sua tese, essa virtude é sempre boa e benéfica.sábado, 16 de fevereiro de 2013
Volta às aulas
Galera, estamos de volta às aulas!
Espero poder contar com vocês para aprendermos juntos, porque comigo vocês podem contar.
Espero poder contar com vocês para aprendermos juntos, porque comigo vocês podem contar.
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